Este projeto nasceu da paixão e da inquietude de quem acredita que a gastronomia é um universo inteiro à espera de ser descoberto.
Aqui, a gastronomia é muito mais do que comida. É uma linguagem universal que nos une, que nos inspira e que nos faz sonhar.
Não encontrarás receitas ou listas de compras, mas sim algo diferente: histórias que revelam as raízes culturais dos alimentos, reflexões sobre etiqueta e protocolo, inspirações que mostram como os sabores influenciam músicas, como os alimentos são retratados em pinturas, como a Filosofia explica a nossa relação com a gastronomia, e como a comida é celebrada em poemas e lendas. Descobre os mistérios históricos, as conexões emocionais e as múltiplas dimensões que a gastronomia cria entre as pessoas.
Porque a gastronomia não é apenas um ato de comer. É um mapa que nos guia por histórias, tradições e inovações. É uma celebração da criatividade humana e da riqueza do nosso mundo.
Este é o meu propósito: criar um espaço onde a gastronomia é celebrada em todas as suas formas, sem limites, sem fronteiras. Um lugar onde o passado, o presente e o futuro se encontram, e onde cada visitante é convidado a explorar, a refletir e a maravilhar-se.
Sejam bem-vindos. Aqui, a gastronomia é muito mais do que aquilo que está no prato. É uma celebração da vida.
E é, fundamentalmente, uma celebração ao amor pela gastronomia.
Eduardo Antunes

Eduardo Antunes nasceu ali entre a publicação dos “100 anos de solidão” do Garcia Márquez e a chegada do homem à Lua.
Foi com botas ortopédicas que assistiu ao 25 de Abril, ao 1 de Maio e ao 25 de Novembro.
Já na escola primária, tinha o hábito muito saudável de atirar cabeças de carapau aos colegas, distribuídas de forma justa. Fez imensos amigos com esta iniciativa, incluíndo a diretora da escola.
Na escola secundária tirou o doutoramento suma cum laude em “vamos fumar para trás do pavilhão”.
Como a escola não dava dinheiro para copos no Gingão, acabou o 12º ano e começou a trabalhar numa gráfica no Bairro Alto.
Tem as primeiras internacionalizações: alemã, francesa e espanhola.
Entretanto começa a trabalhar numa empresa de venda de material gráfico que exige deslocações por todo o país. Agradecido, fica por lá 8 anos, permitindo visitar muitos dos restaurantes que tinha listado no seu antigo ficheiro em Lotus 1-2-3.
Começa a jogar Magic. Vende o primeiro rim para comprar as cartas mais competitivas.
Decide armar-se em parvo e casar. Compra a primeira Playstation e decide que o “Metal Gear Solid” é o melhor jogo de sempre.
Acabam-se o casamento e as viagens gastronómicas e entra numa editora para criar um departamento de formação. Ao final de 10 anos, consegue ser o melhor jogador da empresa em “Call of Duty”.
Compra a segunda Playstation e decide que o melhor jogo de sempre é o “Final Fantasy IX”.
Entretanto, forma uma banda de “pop pastoril” e recusando o MEO Arena, teve o seu apogeu no “ciclo do bizarro” organizado pela FNAC e no “Cabaret da Coxa”. Nunca conseguiu aprender as letras.
Também teve uma colónia de formigas em casa, felizmente durou pouco, conseguiram fugir.
Compra a terceira e quarta Playstation e acha que já não se fazem jogos como dantes.
Já com idade para ter juízo, foi convidado para Coordenador Pedagógico de uma empresa de formação onde se mantém até hoje, sabe-se lá porquê.
Continua a jogar Magic, agora com adversários que podiam ser os seus filhos ou netos. Não foi preciso vender o segundo rim.
Um dia acorda a arrotar a coentros e decide vender a colecção toda de Magic porque não tinha espaço em casa para arrumar livros.
Depois do Covid, larga as maravilhosas filas do IC19 e da Segunda Circular e aterra numa aldeia alentejana, adoptando o cão mais manipulador e chulo do hemisfério norte, o Trovão.
Compra a quinta Playstation e acha que o “Ace Combat” é o melhor jogo de sempre, mesmo tendo muitas saudades do “Space Invaders”
É feliz, prontos.